terça-feira, 22 de outubro de 2013
Pesquisa sobre ética e condutas nas redes sociais. prrsoares
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Fim da Greve dos Profissionais da Educação no Estado do Mato Grosso
Fim
da greve dos Profissionais da Educação no estado do Mato Grosso
67 DIAS DE GREVE
A greve dos
trabalhadores da rede estadual de ensino de Mato Grosso foi suspensa nesta
quinta-feira (17), após 67 dias de paralisação. A decisão foi tomada em
assembléia geral realizada durante a tarde na Escola Estadual Presidente
Médici, em Cuiabá, e foi bastante comemorada pela categoria. Os profissionais
aceitaram a nova proposta do governo, feita na terça-feira (15), um dia depois
do Ministério Público intermediar reunião entre a Secretaria de Educação
(Seduc) e o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso
(Sintep-MT). Os profissionais pediam que o poder de compra da categoria fosse
dobrado em sete anos, pagamento da hora-atividade dos professores contratados
de forma temporária, melhorias nas escolas e repasse de 35% do orçamento do
estado para o setor da educação.
PROPOSTAS
Por conta de determinação inicial do governador Silval Barbosa de que o
estado não negociaria com a categoria em greve, a primeira proposta foi
apresentada somente 38 dias após o início da paralisação. E o calendário
apresentado pelo executivo estadual naquela oportunidade para atender as
reivindicações não agradou aos grevistas.
O estado propôs aumento de 100% do salário em 10 anos, com início em
maio do próximo ano, e pagamento da hora-atividade em três anos. O Sintep
recusou, alegando que queria o reajuste ainda em 2013 e a hora-atividade em
parcela única. Após três recusas consecutivas da mesma proposta, o governo
mudou o discurso e resolveu ceder: pelo novo acordo, o aumento deve começar a
ser pago em março de 2014. A hora-atividade, no entanto, vai ser paga em três
vezes, mas com percentuais diferentes dos que foram apresentados anteriormente.
Porém, antes de apresentar acordo diferente dos anteriores, o governo
tentou outros meios para colocar fim à paralisação, como cortar o ponto dos
trabalhadores. Outras tentativas foram feitas via judicial. Atendendo a pedido
do estado, a greve foi declarada abusiva pelo desembargador Marcos Machado, que
determinou o retorno dos profissionais ao trabalho. A desembargadora Maria
Erotides Baranjak também mandou que eles encerrassem o movimento, mas nenhuma
decisão foi cumprida.
Ainda durante a greve, e em meio à crise, o secretário de Educação
Ságuas Moraes deixou a comando da pasta para assumir uma vaga na Câmara
Federal, no lugar do deputado Homero Pereira, que se aposentou para tratar um
câncer. À época, Moraes declarou que estava no limite e que havia esgotado as
possibilidades de negociação, argumento também adotado pelo governo. No lugar
dele, assumiu Rosa Neide S. de Almeida, que já havia ocupado o posto
anteriormente.
VOLTA AS AULAS
Segundo o presidente do Sintep-MT, Henrique Lopes do Nascimento, como a greve
foi suspensa na tarde desta quinta-feira (17), as aulas podem ser
retomadas ainda nesta noite. Porém, considera pouco provável que isso aconteça.
"Boa parte
dos que estão aqui [em Cuiabá] são do interior. Então, é bem possível que a
maioria das escolas retorne à normalidade a partir de segunda-feira. Até porque
as escolas terão que passar por limpeza, por adequações", justificou.
Na Escola Eunice
Souza dos Santos as aulas retornaram ao normal no dia 21/10/2013
REPOSIÇÃO
Quanto a reposição das aulas, será realizada reunião com os diretores das unidades escolares para encontrarem a melhor forma de repor os 45 dias letivos usados na greve.
Reposição deve cumprir os 200 dias letivo
Com o fim da greve dos profissionais da Educação aprovada em assembleia da
categoria na quinta-feira (17.10), a secretária de Estado de Educação, Rosa
Neide Sandes de Almeida destaca que os pais e os Conselhos Deliberativos das
Comunidades Escolares (CDCEs) devem acompanhar a reposição das aulas. Ela
ressalta que todas as Escolas ofertarão os 200 dias letivos previstos na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação (LDB).
“O governo do Estado garantiu o direito dos profissionais de reivindicarem melhorias e atendeu a pauta proposta pelo Sindicato. Agora cabe aos educadores garantirem o direito dos estudantes de terem todas as aulas previstas no calendário escolar de 2013”, afirmou.
Ela citou que a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), elaborou e encaminhou a todas as Escolas, Assessorias Pedagógicas e Centros de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação (Cefapros), um orientativo referente ao calendário de reposição das aulas. O documento visa auxiliar às unidades, que são parceiras da Seduc na definição do processo de reposição.
O orientativo ressalta que o calendário deve ser definido pelas equipes gestoras das Escolas, em conjunto com os CDCEs e Assessorias que também serão responsáveis pela emissão de parecer e acompanhamento das reposições. O documento também cita que os assessores pedagógicos devem articular com as Secretarias Municipais de Educação o atendimento, nos dias de reposição, dos estudantes que dependem do transporte escolar.
A Seduc esclarece ainda que os Técnicos Administrativos Escolares e os Apoios Administrativos Escolares (AAE) também deverão estar contemplados na proposta de calendário. E reforça que a carga horária mínima do ano letivo 2013 é de oitocentas horas, “distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar”.
Clique Aqui e confira na íntegra o orientativo.
VOLNEY ALBANO
Assessoria/Seduc-MT. Fonte: http://www.seduc.mt.gov.br/conteudo.php?sid=20&cid=13877&parent=20
“O governo do Estado garantiu o direito dos profissionais de reivindicarem melhorias e atendeu a pauta proposta pelo Sindicato. Agora cabe aos educadores garantirem o direito dos estudantes de terem todas as aulas previstas no calendário escolar de 2013”, afirmou.
Ela citou que a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), elaborou e encaminhou a todas as Escolas, Assessorias Pedagógicas e Centros de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação (Cefapros), um orientativo referente ao calendário de reposição das aulas. O documento visa auxiliar às unidades, que são parceiras da Seduc na definição do processo de reposição.
O orientativo ressalta que o calendário deve ser definido pelas equipes gestoras das Escolas, em conjunto com os CDCEs e Assessorias que também serão responsáveis pela emissão de parecer e acompanhamento das reposições. O documento também cita que os assessores pedagógicos devem articular com as Secretarias Municipais de Educação o atendimento, nos dias de reposição, dos estudantes que dependem do transporte escolar.
A Seduc esclarece ainda que os Técnicos Administrativos Escolares e os Apoios Administrativos Escolares (AAE) também deverão estar contemplados na proposta de calendário. E reforça que a carga horária mínima do ano letivo 2013 é de oitocentas horas, “distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar”.
Clique Aqui e confira na íntegra o orientativo.
VOLNEY ALBANO
Assessoria/Seduc-MT. Fonte: http://www.seduc.mt.gov.br/conteudo.php?sid=20&cid=13877&parent=20
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